terça-feira, 15 de março de 2011

Médico que cobrava de pacientes do SUS é preso e deve ser transferido para o Serrotão

O médico ortopedista Godofredo Borborema, acusado de cobrar dinheiro de pacientes vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS). Ele depôs na manhã desta terça-feira, (15), na Central de Polícia, em Campina Grande. O médico está recolhido no 2º Batalhão da Polícia Militar, mas deve subir para o Presídio do Serrotão ainda hoje.

Godofredo foi alvo de um mandado de prisão expedido na segunda-feira pela Justiça, mas só se apresentou à noite. Ele dormiu em uma cela especial na carceragem do 2º Batalhão da Polícia Militar, e respondeu a um interrogatório a portas fechadas, sem o acesso da imprensa.

O Ministério Público Estadual irá ouvir ainda os diretores dos hospitais públicos onde o esquema acontecia. O objetivo é verificar se eles tinham conhecimento dos atos ilegais praticados nas unidades hospitalares e cobrar providências para reprimir o esquema.

Participam das reuniões a curadora de Saúde de Campina Grande, promotora Adriana Amorim, e o promotor Herbert Vitório, representante do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público.

Prisões

Cinco pessoas foram alvos de mandados de prisão na Operação Hipócrates. Dentre elas, estão detidos o médico Godofredo Borborema e o despachante José Ismar de Lima, que trabalhava com o seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT). Estão foragidas a técnica de enfermagem Maria José Jordão, de 32 anos; a recepcionista do hospital Pedro I Eliane Dantas e o motorista do médico, José de Anchieta Pessoa de Oliveira, 50 anos


PB Agora 

Bandido faz atendente de farmácia refém e acaba morto pela Polícia -

      "ATENÇÃO CENAS FORTES "                
Um assaltante foi morto na noite de segunda-feira (14) durante uma tentativa de assalto a uma farmácia,Garanhuns (PE). De acordo com a Polícia Militar (PM), o assaltante fazia a atendente do estabelecimento refém e foi morto por policiais que negociavam a liberação da vítima, que era ameaçada com uma faca. A negociação durou mais de três horas.

"Nós contamos com a presença de dois juízes e um promotor durante as negociações, e chegamos a oferecer a ele [o assaltante] um carro para que ele fosse embora sem ser perseguido. Infelizmente, no entanto, ele estava irredutível, queria que esvazíassemos a rua. Só tomamos essa medida depois de perceber que perderíamos a vítima caso não interferíssemos", diz ao G1 o major Abel Ferreira Junior, comandante do Batalhão da Polícia Militar de Garanhuns.

Ainda de acordo com a PM, a farmácia havia sido invadida por dois homens, mas um deles fugiu antes da chegada da polícia ao local. Policiais civis, militares e homens do Corpo de Bombeiros acompanharam as negociações, que duraram mais de três horas.

"Quando ele colocou a vítimas de joelhos, e começou a ameaçá-la com uma faca, decidimos atirar", afirma Ferreira Junior.